Não é de hoje que o governador tem defendido essa alternativa, que dilapida o patrimônio dos mineiros – e o que é mais grave: sem qualquer consulta à população, como determina a legislação em vigor.
Atualmente, o único recurso disponível para investimento no Estado vem da Codemig, o que demonstra a gravidade das consequências dessa potencial má escolha do governador para o futuro de nosso povo.
Além de haver outras possibilidades menos danosas, como a utilização desses ativos como garantia do cumprimento do contrato de refinanciamento, somos obrigados a lembrar o governador que o governo federal não tem vocação alguma para administrar estatais, muito menos estatais que prestam serviços básicos à população, como distribuição de energia e saneamento.
Também é bastante conhecida a especialidade dos governos petistas em destinar vagas em estatais para gente do partido, alinhada ao partido ou a serviço do partido. Vagas em conselhos de estatais valem jetons polpudos e também a possibilidade de interferência em negócios que, muitas vezes, envolvem bilhões de reais.
É a esses riscos nada desprezíveis que o governador Zema pretende expor o povo mineiro. Depois, a conta ainda será deixada para os trabalhadores dessas mesmas empresas e para o povo mineiro pagar, por anos ou até mesmo décadas. Não é isso o que queremos para Minas e para os mineiros.
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