Alice Maciel
Na corrida por votos para o candidato à Presidência José Serra (PSDB) em Minas, o trio vencedor das eleições no estado, os senadores eleitos Aécio Neves (PSDB) e Itamar Franco (PPS) e o governador Antonio Anastasia (PSDB) participam de uma carreata nesta quarta-feira na Região Metropolitana de Belo Horizonte, maior colégio eleitoral do estado, com 4,5 milhões de eleitores. Eles partem de Santa Luzia, passam por Venda Nova e Ibirité e terminam o movimento no Barreiro.
A região metropolitana está entre as mais visadas pela campanha de Serra. No primeiro turno, o tucano ficou em terceiro lugar na Grande BH,, com 25,4% dos votos, atras de Dilma Rousseff (PT), que teve 40,24% dos votos, e Marina Silva (PV), 33,10 %. “Além de pedir votos para Serra, a carreata também tem como objetivo agradecer aos eleitores de Anastasia no primeiro turno”, disse o coordenador da campanha de Serra em Minas, deputado federal Rodrigo de Castro.
A estratégia da campanha no estado, é colar a imagem do paulista ao trio vencedor, que está fazendo um giro pelo estado. Ontem, Anastasia esteve em Varginha, no Sul de Minas – onde o presidenciável tucano teve o melhor desempenho, com 45,75% dos votos –, e em Divinópolis, na Região Centro-Oeste onde perdeu para Dilma. Em Varginha, o governador disse que pretende aumentar a diferença a favor de Serra na região. “Mais uma vez estamos mobilizando nossas lideranças, prefeitos nossos parlamentares, para dar uma arrancada numa região onde Serra já venceu”, disse.
Já Aécio Neves fez campanha nessa terça-feira em Salvador, na Bahia. Disse acreditar que “existe um movimento silencioso” no Brasil, formado por eleitores indecisos, que pode dar a vitória a José Serra domingo. “Existe uma grande quantidade de pessoas que não votou nem em Serra nem em Dilma no primeiro turno e que ainda não definiu seu voto”, avaliou. Ainda de acordo Aécio, o líder político não impõe o voto. “O líder político, alguém respeitado politicamente, pode eventualmente chamar atenção do seu candidato, falar das virtudes do seu candidato, mas a decisão, numa democracia, ela é solitária, é do eleitor, na cabine eleitoral”, afirmou
