Mas um governante que realmente tem compromisso com o povo jamais aceitaria, como Lula aceitou, propor cortes tão profundos no Benefício de Prestação Continuada – BPC antes de cortar na estrutura do Estado, reduzindo ministérios, ou em outras áreas onde cortes são possíveis e menos impactantes para os mais carentes.
E eu falo com profundo conhecimento de causa. Quando fui governador de Minas, implementei o Choque de Gestão, reduzindo as Secretarias de Estado de 21 para 15 e tornando a estrutura administrativa do estado mais enxuta e eficiente. Os recursos economizados foram aplicados em medidas que beneficiaram diretamente a população.
É como na casa da gente. Em caso de necessidade, a última coisa que cortamos são os gastos com alimentação ou higiene, por exemplo. Não faz sentido cortar o essencial antes de economizarmos no “supérfluo” ou em algo que não traz benefícios efetivos.
O BPC, que hoje corresponde a um salário mínimo por mês pago a idosos de baixa renda e portadores de deficiência, só começou a ser regido por uma política pública no ano de 1993, com a sanção da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), assinada pelo presidente Itamar Franco e pelo então ministro do Bem-Estar Social, Jutahy Júnior, do PSDB.
Mas é importante registrar que foi no governo Fernando Henrique Cardoso que o benefício foi efetivamente tirado do papel, de forma a que atendesse aos idosos e às pessoas com deficiência.
Diante de todas essas questões, não podemos admitir que milhões de idosos e pessoas com deficiência sem condições mínimas de subsistência arquem com as consequências das más escolhas feitas pelo governo Lula.
Esse é retrocesso deve ser combatido.
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